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Postado: 16/10/2020 | 09:12

“Educação Financeira: É possível sabotar as próprias finanças sem saber?”

Segundo os dicionários, sabotar é danificar propositalmente ou prejudicar de forma “oculta”. E sabotar-se financeiramente, sem ter consciência de que se está fazendo isso, é mais comum do que imaginamos.

Como podemos avaliar se estamos agindo assim? A primeira coisa a fazer é verificar se nas situações que envolvem finanças age-se com emoção ou com razão. Quando não damos importância aos pequenos gastos e compramos por impulso, sem pensar, estamos agindo irracionalmente e sabotando nossa vida financeira.

E como essa autossabotagem impacta nossa vida? O impacto na vida financeira é direto, pois as dívidas vão se somando às despesas básicas do dia a dia e, juntas, passam a ser maiores que as receitas, criando um desequilíbrio psicológico e social, e originando um forte sentimento de fracasso.

E por que nos sabotamos, se isso é ruim para a nossa qualidade de vida? A autosabotagem é um processo inconsciente em que a pessoa pratica ações involuntárias contra si própria. Essas ações podem ser destrutivas ou punitivas e estão relacionadas a inseguranças e medos que a pessoa sente. Quem se autossabota muitas vezes tenta compensar o sentimento de desvalorização com compensações materiais. É quando gasta-se desenfreadamente e compromete-se a saúde financeira.

Não é a compensação material que irá melhorar a qualidade de vida de quem se autossabota. É preciso tratar de conflitos interiores, buscar a origem das inseguranças e medos. E na grande maioria dos casos a ajuda de um profissional facilita esse processo. Paralelamente, atitudes como trabalhar a autoestima, definir metas e traçar estratégias, valorizar o lado profissional, assumir a responsabilidade dos gastos farão com que a pessoa retome as rédeas da própria vida e, consequentemente, de suas finanças.